quinta-feira, 26 de maio de 2011

cidades invisíveis

“Klublai: Talvez esse nosso diálogo se dê entre dois maltrapilhos apelidados Kublai Khan e Marco Polo que estão revolvendo um depósito de lixo, amontoando resíduos enferrujados, papel, e, bêbados, com poucos goles de vinho de má qualidade, vêem resplandecer ao seu redor todos os tesouros do oriente.
Polo: Talvez o mundo só reste um terreno baldio coberto de imundícies e o jardim suspenso do paço imperial do Grande Khan. São as nossas pálpebras que os separam, mas não se sabe qual está dentro e qual está fora.”
I. Calvino
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